Associados do Sindicato da Habitação do Oeste (Secovi-Oeste/SC), do Sindicato da Indústria da Construção e de Artefatos de Concreto Armado do Oeste de Santa Catarina (Sinduscon/Oeste) e imprensa estiveram reunidos para conhecer as novas diretrizes de crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal. As novas medidas foram anunciadas na última semana e se aplicam tanto ao crédito Pessoa Física dentro dos limites do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), como no financiamento Pessoa Jurídica.
A superintendente regional da CAIXA no oeste de Santa Catarina, Maria Cláudia Sakai, explica que houve redução da taxa de juros para pessoa física e pessoa jurídica, além da diminuição da cota mínima de financiamento dentro do (SBPE). Além disso, todos os clientes pessoa física que financiarem imóveis novos ou usados, enquadrados no SBPE, terão redução linear de 0,25% a.a, independente do relacionamento com o banco.
A diminuição dos juros é um dos nossos incentivos para o setor da construção civil e para o mercado imobiliário. As medidas terão reflexos imediatos e ainda há muito o que investirmos para 2016. Dispomos de uma verba de 93 bilhões de reais para investimentos e, desta, ainda contamos com um montante de 26 bilhões de reais para aplicação. Queremos utilizar esses recursos de forma eficaz e com benefícios imediatos tanto para a economia quanto para a população regional, assegura Maria Cláudia.
Maria Claudia está confiante de que o próximo Salão do Imóvel e Feirão Caixa da CasaPrópria será um sucesso. As medidas tomadas pela CAIXA neste ano influenciarão positivamente e trarão grandes resultados para nossa economia. Apesar de termos passado por um cenário de instabilidade econômica as pessoas têm, aos poucos, recobrado sua confiança no mercado, e estamos juntos nisso, afirma.
ENTENDA AS NOVAS REGRAS
Para clientes que adquirirem imóveis novos ou na planta, cuja construção tenha sido financiada pela CAIXA, e fizerem a opção de receber o salário pela CAIXA, o banco irá oferecer taxas de juros especiais, iguais às oferecidas aos servidores públicos. As taxas de juros passariam, nesse caso, de 11,22% a.a para 9,75% a.a, no caso de imóveis dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 12,5% a.a para 10,75% a.a, para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).
As medidas são reflexo da diminuição da taxa SELIC, anunciada recentemente pelo Banco Central. O objetivo é contribuir para alavancagem de vendas de imóveis novos de construtoras parceiras e, consequentemente, atrair novos clientes para a instituição, com condições especiais no crédito imobiliário.
A CAIXA disponibilizou R$ 93 bilhões para o crédito habitacional, neste ano, e já aplicou R$ 66,2 bilhões. A expectativa é aplicar R$ 26,8 bilhões até o final do ano.
APOIO À CONSTRUÇÃO CIVIL:
Para o segmento Pessoa Jurídica, a CAIXA reduziu a taxa de juros em 1% a.a, em todas as faixas de relacionamento. As taxas para Micro e Pequenas Empresas (MPE) cairão de 14% para 13%, e para Médias e Grandes Empresas (MGE) de 13,5% para 12,5%.
O banco implantou também o sistema de taxa segregada por rating, para o segmento corporativo, que visa beneficiar as empresas com alto índice de relacionamento com a CAIXA. Com a medida, a redução de juros, de acordo com o relacionamento, pode chegar até 1,5% a.a. Para empresas com rating A, a taxa deve variar de 12,5% para 11%. Para empresas com rating B e C, as taxas mínimas chegarão, respectivamente, a 11,5% e 12%.
Para imóveis enquadrados no SFI, o banco modificou a remuneração do Correspondente CAIXA Aqui (exceto repasses), padronizando em 1% o valor do financiamento, com limite de R$ 2 mil nas operações do FGTS e sem limite para o SBPE.
A CAIXA ainda realizou uma série de ajustes para empresa que pretendem financiar a construção de empreendimentos pelo banco (Apoio à Produção), dentro do SBPE.
- Elevação do prazo do produto para até 36 meses
- Concessão de carência pós-obra de 12 meses
- Utilização da tabela Price nos contratos de produção
- Possibilidade de acréscimo de 25% sobre a obra a executar
DIMINUIÇÃO DO VALOR MÍNIMO DE FINANCIAMENTO DENTRO DO SBPE
Além da redução de juros e taxa especial, a CAIXA promoveu melhoria de condições no financiamento de imóveis para pessoa física. O limite mínimo de financiamento no SBPE passou de R$ 100 mil para R$ 80 mil. A medida busca atender o mercado de unidades habitacionais nessas faixas e vale para imóveis novos e usados, dentro do SFH e SFI.
O limite do SFH para imóvel residencial é R$ 650 mil, para todo país, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde é de R$ 750 mil. Os imóveis residenciais acima dos limites do SFH são enquadrados no SFI.
A CAIXA tem participação de 66,9% no mercado imobiliário e permanece líder nesse segmento.